Sete meses após a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciar o fim da pandemia da influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína, o vírus voltou a fazer novas vítimas no México. O país já confirmou quatro mortes pela doença, o que obrigou alguns Estados a retomar a vacinação.
Das quatro mortes, três ocorreram no Estado de Chihuahua – norte do país, na fronteira com os EUA – e a outra em Jalisco– região central. Esses casos obrigaram as autoridades mexicanas a reativar medidas de prevenção, como campanhas de vacinação e bloqueios sanitários em locais públicos.
Os novos casos trazem de volta um temor que os mexicanos viveram nos últimos dois anos. O país foi o primeiro a registrar casos da gripe A, em abril de 2009. Após isso, o México viveu 15 meses em alerta contra a doença, período encerrado em 29 de junho de 2010.
A OMS retirou o alerta máximo contra a pandemia (epidemia de nível global) em 10 de agosto do ano passado. Na época, o órgão alertou que o H1N1 iria se comportar como um vírus comum e circular por mais alguns anos.
Segundo informações do diário mexicano El Universal, além dos dois Estados que registraram as mortes, pelos menos outras 11 regiões mexicanas já iniciaram campanhas de vacinação. Apesar das medidas, o país não oficializou a volta do alerta para todo o território.
Para as autoridades mexicanas, os principais grupos de risco são as gestantes, crianças menores de cinco anos, idosos, diabéticos e pacientes com o sistema de defesa comprometido – como portadores do HIV e pessoas em tratamento contra câncer.
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