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A determinação da suspensão das visitas foi da direção do presídio como punição disciplinar. Em reação, os presos tentaram inciar a rebelião, que logo foi contida, segundo informações do comando da 2ª Companhia de Policiamento Guardas (CPG), responsável pela segurança externa das unidades prisionais.
Logo que soube do princípio do motim, o titular da Coordenadoria do Sistema Penitenciário (Cosipe), Bento Laurindo, foi à CPPL II, onde fez uma avaliação da situação e, em seguida, conversou com os jornalistas. Ele contou que os detentos estavam destruindo tudo dentro da Vivência.
Tropas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e do Canil foram ao presídio. Como os detentos estavam bastante revoltados, os policiais militares tiveram de usar a força. Quatro presos foram baleados nas pernas e encaminhados ao hospital. Segundo Bento Laurindo, os PMs atiraram, pois era a única forma de conter a revolta.
Na CPPL III
Socorro Marques, presidente do Sindicato dos Servidores e Agentes do Sistema Penitenciário (Sindasp), informou ao Jangadeiro Online que também houve princípio de rebelião na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Jucá Neto (CPPL III), localizada também em Itaitinga.
Ela confirmou que, nas duas unidades carcerárias, os problemas foram contornados, com a chegada de reforço da Polícia Militar. Ela não conseguiu saber qual foi o motivo do problema ocorrido na CPPL III, entretanto destacou que, em todas as unidades carcerárias do Estado, principalmente as localizadas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), os agentes penitenciários não têm as condições de trabalho ideais