Comissão Especial instalada no Congresso já aprovou a inclusão do fim das coligações partidárias.Manaus - Na discussão da reforma política no País, o debate começa a tomar corpo na Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Os deputados estaduais, que representam orientações partidárias diferentes, divergem quanto ao voto distrital, tempo de mandato e financiamento das campanhas eleitorais. Os parlamentares ainda avaliam o impacto da reforma no Amazonas.
A Comissão Especial de Reforma Política, que elabora um anteprojeto da reforma para apresentar ao Senado, volta a se reunir na próxima terça-feira, 29, em Brasília, para decidir se incluirá a proposta de mudança no sistema eleitoral brasileiro na pauta. As três indicações em pauta são o voto proporcional em lista fechada, voto distrital misto em lista fechada e o ‘distritão’.
O deputado estadual Abdala Fraxe (PTN) é contra o voto direto no partido, e avalia que a proposta, amplamente defendida pelo PMDB, é uma resposta ao crescimento dos partidos menores. Para Fraxes, é um retrocesso da democracia o votar somente na legenda. “Como o cidadão teria certeza que os primeiros na lista do partido foram realmente escolhidos por convenção, ou estão ali por favor político?”, argumentou.
O deputado também é favorável a realização de eleições gerais unificadas, para escolha do presidente, governador, deputados, senadores e vereadores. “A cada dois anos o nosso País para em razão do processo eleitoral. Isso é um desperdício de tempo e dinheiro público”, afirmou.
O deputado Luiz Castro (PPS) defende a lista mista no sistema eleitoral, fim da reeleição e financiamento público-privado das campanhas. “No meu partido entendemos que quatro anos é tempo suficiente para um gestor realizar obras e outros projetos políticos”.
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